Nós vimos na primeira parte do nosso tutorial "Quanto cobrar por um serviço em informática?" que cobrar o valor justo de um serviço depende apenas de alguns cálculos e nada mais.
É comum nós vermos profissionais que não sabem quanto na realidade custa o serviço que estão prestando, e o pior, na maioria das vezes acaba sendo injusto na cobrança, ou consigo mesmo, ou com o cliente.
O fato de se saber cobrar o valor correto pode determinar o fracasso ou o sucesso do profissional. Hoje estaremos tratando da diferença entre custo, preço e lucro e a partir da parte 2 estaremos nos aprofundando cada vez mais na precificação de serviços.
A maioria costuma fazer uma grande confusão quando se trata desses 3 fatores. As pessoas acham, em sua grande maioria, que se comprar um produto por R$ 30,00 e vender por R$ 50,00 vão ter R$ 20,00 de lucro. Infelizmente esse tipo de pensamento está totalmente errado!
Vamos entender a diferença entre eles:
CUSTO é o valor de compra do produto ou o valor de peças e/ou insumos que será utilizado para realizar determinado serviço. Veja o exemplo acima. O preço de custo do produto acima é R$ 30,00, esse é o seu custo. Quanto se trata de serviços precisamos acrescentar o valor da mão-de-obra como parte do custo, conforme veremos nos próximos posts.
PREÇO é o valor final que o cliente pagará pelo produto que está sendo vendido. Nele estarão inclusos as despesas fixas, variáveis, mão-de-obra, margem de lucro, etc. Veremos mais detalhes nos próximos posts.
Já o LUCRO é o quanto sobrou no caixa, em um determinado período de tempo, depois que se pagou tudo o que devia. Vamos a um exemplo.
Vamos supor que ao final de 30 dias a empresa arrecadou R$ 20.000,00 em entradas (faturamento) e teve um gasto, uma despesa de R$ 13.000,00 com fornecedores, funcionários, luz, água, telefone, etc. Então podemos dizer que a empresa teve R$ 7.000,00 de LUCRO, ou seja, 35% de lucro.
Mas existe um outro termo que precisamos entender, que seria a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. Enquanto não se apura o período de 30 dias o que temos é a "margem de contribuição". Como eu disse anteriormente o lucro é o que sobra após o período de arrecadação. Enquanto esse dia não chega o que temos é o faturamento.
Conforme os dias vão passando é necessário tirar dinheiro do caixa para pagamento de fornecedores, da luz, da água etc. O que vai sobrando no caixa é a margem de contribuição. Depois que passa o período de apuração (no nosso exemplo é de 30 dias), o que sobrar no caixa é o lucro!
Sei que alguns podem ter ficado meio confusos a respeito do que foi tratado hoje, embora eu tenha sido bem curto e direto. Mas não se preocupe, continue acompanhando essa série que você vai compreender melhor esses termos.
Na parte 3 estaremos vendo como colocar o preço em nosso produto/serviço.
CONTINUA...
Um grande abraço e até o próximo post.
Rodrigo Nascimento
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É comum nós vermos profissionais que não sabem quanto na realidade custa o serviço que estão prestando, e o pior, na maioria das vezes acaba sendo injusto na cobrança, ou consigo mesmo, ou com o cliente.
O fato de se saber cobrar o valor correto pode determinar o fracasso ou o sucesso do profissional. Hoje estaremos tratando da diferença entre custo, preço e lucro e a partir da parte 2 estaremos nos aprofundando cada vez mais na precificação de serviços.
DIFERENÇAS ENTRE CUSTO, PREÇO E LUCRO
A maioria costuma fazer uma grande confusão quando se trata desses 3 fatores. As pessoas acham, em sua grande maioria, que se comprar um produto por R$ 30,00 e vender por R$ 50,00 vão ter R$ 20,00 de lucro. Infelizmente esse tipo de pensamento está totalmente errado!
Vamos entender a diferença entre eles:
CUSTO é o valor de compra do produto ou o valor de peças e/ou insumos que será utilizado para realizar determinado serviço. Veja o exemplo acima. O preço de custo do produto acima é R$ 30,00, esse é o seu custo. Quanto se trata de serviços precisamos acrescentar o valor da mão-de-obra como parte do custo, conforme veremos nos próximos posts.
PREÇO é o valor final que o cliente pagará pelo produto que está sendo vendido. Nele estarão inclusos as despesas fixas, variáveis, mão-de-obra, margem de lucro, etc. Veremos mais detalhes nos próximos posts.
Já o LUCRO é o quanto sobrou no caixa, em um determinado período de tempo, depois que se pagou tudo o que devia. Vamos a um exemplo.
Vamos supor que ao final de 30 dias a empresa arrecadou R$ 20.000,00 em entradas (faturamento) e teve um gasto, uma despesa de R$ 13.000,00 com fornecedores, funcionários, luz, água, telefone, etc. Então podemos dizer que a empresa teve R$ 7.000,00 de LUCRO, ou seja, 35% de lucro.
Mas existe um outro termo que precisamos entender, que seria a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. Enquanto não se apura o período de 30 dias o que temos é a "margem de contribuição". Como eu disse anteriormente o lucro é o que sobra após o período de arrecadação. Enquanto esse dia não chega o que temos é o faturamento.
Conforme os dias vão passando é necessário tirar dinheiro do caixa para pagamento de fornecedores, da luz, da água etc. O que vai sobrando no caixa é a margem de contribuição. Depois que passa o período de apuração (no nosso exemplo é de 30 dias), o que sobrar no caixa é o lucro!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sei que alguns podem ter ficado meio confusos a respeito do que foi tratado hoje, embora eu tenha sido bem curto e direto. Mas não se preocupe, continue acompanhando essa série que você vai compreender melhor esses termos.
Na parte 3 estaremos vendo como colocar o preço em nosso produto/serviço.
CONTINUA...
Um grande abraço e até o próximo post.
Rodrigo Nascimento
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TECNOLOGIA
Muito bom!
ResponderExcluirCara meus parabéns! Parabéns mesmo! continue fazendo esses ótimos posts!!
ResponderExcluirObrigado. Até!
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